COISAS DA VIDA
Há três COISAS certas na vida: a morte, o erro e o imprevisto...
sábado, 23 de junho de 2012
Penas de covardia
domingo, 30 de outubro de 2011
Armadilha
Por algum instante quando me remeti ao meu aquário, pensando que estivesse o esquecido.
Embora o peixe beta overhalfmoon com suas barbatanas, formando no conjunto uma lua quase cheia, numa máxima expressão de beleza e harmonia, tanto pelas longas caudas, pela força, pelo tamanho e pelo estado de perfeita saúda em que se encontrava... Nadava por lá há mais de 2 anos, sozinho.
Sinal que havia sim uma certa harmonia, pois é muito mais difícil manter a àgua do aquário limpa.
Com o intuito de criar para o bem ou para o mal, não sei, resolvi dar vida ao que já estava latente, numa correnteza de turbulentas idéias.
Quando passei a me importar com meu Beta, de modo a perturbar as aguas calmas do meu aquário, cada vez mais peixes betas com outros tipos de caudas, como as duplas, as de coroa, de véu, com cores diferentes, cores exóticas, nuances e contrates enfeitaram ali.
Contudo muitos sentimentos vieram à tona, sentimentos íntimos como expressão do pensamento ou da força masculina, o animus. Que extraia todo o oxigênio de dentro do aquário, tornando a agua estéril.
O ultimo peixe beta que cultivei era onipresente, impiedoso e violento, já tinha matado a primeira fêmea, sabia o momento certo para colocar os marcos (ovos) para ganhar ou perder.
Algo me dizia, quer dizer o animus dizia, que era preciso cultivar melhor o aquário para receber a fêmea, de forma redonda e angulosa, de tal as mulheres de curvas das obras impressionistas de Renoir e, ainda confeccionar um ninho para ela de forma a viver separada do macho até chegar o dia do abraço.
Num perfeito desiquilíbrio, entre a água turva e a armadilha feita, o peixe macho se apresentava numa dança insana... O animus me fez crer que era uma dança da fecundação. Mas, ela surgiu como uma reação dos aspectos negativos ou daquilo que era enlouquecedor.
Por conseguinte, aquela dança cessou a criação e me trouxe inquietações, talvez eu não estava cuidando bem desta agua? O animus, desta vez me culpava...
As manchas esbranquiçadas , sua doença, sua dança descontrolada, a busca incessante do oxigênio na superfície coagulou a agua do aquário ao invés de fertilizá-la e anoiteceu morto, numa forma deteriorada da vida, póstumo no fundo do aquário entre as pedras desvão.
Sua virilidade não fez borbulhar as aguas, não se fez ser idêntico, não renasceu, seus ovos não surgiram das cinzas, como uma fênix.
Algo deu errado nesta relação... A fêmea agora em liberdade nadava entre outros peixes de outras espécies.
Era mais que preciso dragar o aquario em busca de vida, em busca do self... Era preciso tornar oanimus saudavel, fazendo com que ele deixasse de assumir o comando da vida.
De certo, um relacionamento poluído, destruído por tempos... Como seria possível criar algo agradável em circunstancia difíceis e que não fazem bem?!
Só então, percebi.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
hot
Chegou o momento em que o desejei...
Sem aviso, pus a língua para fora e deslizei-a ao longo da delicada e suava haste de Hot, que estava ligeiramente curva e a pele retesada.
Eu também estava trêmula agora e tinha dificuldade em respirar.
Dos meus olhos escorriam lágrimas.
Os dedos dele tentava seca-las enquanto isso a outra mão segurava meu queixo contra sua virilha.
Bola gato, bora Gato, ora Gato...
Estava a afixiciar quando forte ele me puxou pelos cabelos... meu pulmão se encheu de ar e então suas mãos me guiaram pelo pescoço e minha boca encontrou a dele.
Pela minha boca escorria gozo e com a ponta de sua língua experimentava o próprio néctar. Se lambuzava de si em mim... provava então, tão amargo e sensual aquele gosto.
Como um leão que banha com a língua, ele secava meu queixo marcado pela lasvícia.
Cuspi nele.
E, com a mesma palma que limpara meu rosto devolveu um breve tapa pela tal indelicadeza.
Pra me castigar mais segurou meu rosto e lascou um beijo, querendo alcançar minha garganta e assim eu chupei sua língua piedosamente.
Quando meus olhos encontraram os dele, impus: “Pra sempre!”
O tempo paralisou.
Uma reação desencadeou no corpo dele, um ruido glacial dos rins cortou o silêncio, sintomas físicos desconfortáveis o padeceu e reclamou dor de estômago, palpitações, hiperventilação, sufoco, opressão, aprisionamento... Os pêlos de sua nuca ficaram arrepiados!
E, a partir daí nunca mais ninguém viu aquele homem que me atropelou e fugiu!
terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
DOR QUE DÓI MAIS
domingo, 5 de abril de 2009
LONGA ESPERA
quinta-feira, 2 de abril de 2009
DEPOIS DO AMOR
quarta-feira, 1 de abril de 2009
TEU MAIS ELEVADO ARDOR
Tu que viajas de trem, de onibus, de avião, de ilusão, que me tens...
Tu que me inspiras...
Com tua voracidade...
Que só me tens com simplicidade...
Pensas que sinto saudades?